terça-feira

the illusions


Há ilusões que se quebram inesperadamente, fantasmas que se esfumam de repente, delírios voluptuosos que não passam disso mesmo:alucinações,esperanças.Entregamo-nos a outros de alma e coração,de forma pura e dedicada, em malícias ou segundas intenções e recebemos pontapés no espírito e destruição de afectos.De forma crua e rude.Quase desumana.
 Já a decepção crava-se no alento e impede-nos de rapidamente voltar a acreditar.A dor da desilusão é lancinante. Dói, dói e dói. Pesa, ofende e magoa.Tremendamente.A vontade de perguntar o porquê grita no espírito, todavia a razão sobrepõe-se e impõe o afastamento.Que dói, dói e dói.Horrivelmente.Como nunca imaginámos possível chorar.Nestes instantes um pedido de desculpa resolveria muito. Não tudo, mas muito.Junta-se um coração de pedra ou pior… um vazio no seu lugar. E gente de coração oco, o tal fantasma, não deverá ocupar um lugar pleno no nosso amar.mplode os sons e explode o silêncio, naquela fuga calada de ar que não chega longe.Difusa num recanto qualquer,sem mãos que as segurem,nada são. Meras pautas vazias, desabitadas de emoções e de voz cantante.

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